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O amor que não ousa dizer seu nome: as representações da homossexualidade na literatura universal

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Dorian Gray (Ben Barnes) e Basil Hallward (Ben Chaplin)                  em cena do filme   O Retrato de Dorian Gray (2009) .                A relação dos dois é marcada por uma tragédia. Sob a luz do sol, dois homens olham para a imensidão do mar. Toda a sequência é poética e envolta pela sinfonia nº 5, Adagietto, do compositor alemão Gustav Mahler. O autor da obra que deu origem a essa cena no cinema e na televisão também é alemão – o escritor Thomas Mann. O desfecho do livro Morte em Veneza foi decalcado para o cinema – numa adaptação de título homônimo – e para televisão, nos momentos finais da telenovela Amor à Vida . Além da mesma cena, o que essas três obras têm em comum? Retratam a homossexualidade nas diversas ramificações da arte. Diana e Calisto , de Rubens. A homossexualidade é recorrente na arte grega.  Na obra de Mann, tem-se a história de um renomado escritor que durante uma viagem conhece um belo jovem, Tadzio, por quem se apaixona perdidamente. Mas