Há 12 anos terminava "Alma Gêmea", um sublime mosaico de símbolos espiritualistas
No fim da história, Rafael e Serena seguem em direção à eternidade. Foto: reprodução. Das rosas vermelhas, que já ocupam o primeiríssimo plano da cena de estreia, à epígrafe cunhada pelo ocultista Harvey Spencer Lewis, que laureia a última sequência da trama , Alma Gêmea apresentou um delicado mosaico de símbolos mágicos, esotéricos e espiritualistas. Há exatos 12 anos, o Brasil parava para acompanhar o desfecho pouco usual – os protagonistas morrem – dado a uma novela de Walcyr Carrasco, que, por ser místico, adornou sua história com belas temáticas sobrenaturais. Ambientada na fictícia Roseiral dos anos 40 (após uma primeira fase, na década de 20), Alma Gêmea já mostrava sua carga simbólica no nome da cidade – uma alusão ao ícone máximo da narrativa: a rosa. Vermelhas, brancas e azuis, essas flores eram onipresentes ao longo da história (e fora dela também – basta lembrarmos da abertura da novela: rosas que se fundem ao som de uma conhecida canção de Fábio Júnior)