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Insônia, pólvora, chumbo e sexo, os ingredientes da literatura subversiva de Tico Santa Cruz

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Há um corriqueiro e desgastado adágio que afirma a necessidade de não se julgar um livro pela capa. Confesso que, normalmente, contrario essa máxima e me deixo levar pela aparência de uma obra. A beleza de uma ilustração, a disposição de fontes tipográficas e uma boa sinopse são o ponto de partida para que eu seja arrebatado. Essas características, inclusive, foram fundamentais para que eu ficasse fascinado por Clube da Insônia – livro do músico Tico Santa Cruz. Publicado pela Belas Letras, o livro propõe um mergulho na escuridão. Oriundo do blog homônimo, mantido desde 2004, a obra reúne ensaios – e vários outros gêneros – sobre política, questões existenciais e confissões, muitas confissões e angústias do autor. Ler esse livro é, como prenuncia a sinopse, mergulhar nas sombras e na escuridão da madrugada – com todos os seus vultos, fantasmas e insanidades. Senti-me profundamente acolhido pela proposta: vivo refletindo e escrevendo noite adentro. A capa dessa publicaç