O compositor destas partituras

O autor deste espaço, Rair Oliveira, sempre teve forte inclinação às artes. Desenha desde muito pequeno, pratica caligrafia artística e escreve textos dos mais diversos gêneros. Escrever, aliás, é sua grande paixão -  foi o que o levou a cursar Letras e Jornalismo.

Embora tenha aprendido, nos manuais de redação jornalística, que a realidade seria seu foco de atuação, prefere se dedicar à literatura, ao fantástico, ao que é fictício. A ficção televisiva, inclusive, é uma de suas grandes paixões. Para ele, muitos intelectuais subestimam as telenovelas, mas elas são mais ricas em símbolos e enredos do que parecem. Por isso, sempre busca lançar um olhar intertextual e artístico para essas produções – algo semelhante a um exercício de literatura comparada.

Nas suas viagens literárias, conheceu e se apaixonou pela obra O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde é seu autor favorito, quase uma divindade para ele). Nas excursões pelas sinfonias da vida, encontrou as composições de Gustav Mahler e elegeu Adagietto como sua canção predileta. Em 2015, criou este blog e, dois anos depois, foi selecionado para participar da antologia Ginoides, com o conto Admirável Chip Novo (uma história que mescla distopias, robótica e referências à cultura gótica).

Sim, Rair também se considera ultrarromântico. Ama Lord Byron, Álvares de Azevedo, Mary Shelley e Bram Stoker. Gosta da poesia de Yeats e é obcecado pelas irmãs Brontë. 

Ele concebeu o Ópera da Madrugada para lhe fazer companhia em noites insones, para expor seus dilemas e para transformar sua poesia em prosa. Criou o Ópera para se refugiar.

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